sábado, 12 de dezembro de 2015

Raízes do Teatro

O título do documentário é o nome do projeto criado pelo Ói Nóis Aqui Traveiz em 1987 para sistematizar o estudo das origens ritualísticas do teatro. O filme aborda os mitos que resultaram em quatro espetáculos do Ói Nóis Aqui Traveiz: Antígona - Ritos de Paixão e Morte (Prêmio Açorianos 1990), Missa para Atores e Público sobre a Paixão e o Nascimento do Dr. Fausto de Acordo com o Espírito de Nosso Tempo (Prêmio Açorianos 1994), Aos Que Virão Depois de Nós - Kassandra in Process (Prêmio Açorianos 2003) e o atual espetáculo do grupo Medeia Vozes (Prêmio Açorianos 2013). Gênero: Documentário Diretor: Pedro Isaias Lucas Duração: 26 min Ano: 2014 Formato: indisponível País: Brasil Local de Produção: RJ Cor: Colorido Ficha Técnica Produção: Artéria filmes Roteiro: Pedro Isaias Lucas Direção de produção: Tânia Farias Assistente de Direção: Eugênio Barboza Produção Executiva: Pedro Isaias Lucas Assistente de Produção: Marta Haas Direção de Fotografia: Pedro Isaias Lucas Realização: Artéria filmes, í"i Nóis Aqui Traveiz, Terreira da Tribo Montagem: Pedro Isaias Lucas Música: Johann Alex de Souza, Tribo de Atuadores í"i Nóis Aqui Traveiz Parceria: IECINE-RS, TVE Assistente de montagem: Eugênio Barboza Imagens de Arquivo: Acervo da Tribo de Atuadores í"i Nóis Aqui Traveiz

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Trecho: Nível de Crença Elevado

Nível de Crença elevado é o alicerce, a base, a raiz para a atuação. Quando se tem muito alto, nos piores momentos ainda se crê. Nível de crença que faz que o ser na quinta esfera caia de um abismo, caia, perca o ar, mas acredita que no passo seguinte pode estar viva. Somente o frio na barriga confirma o caminho do desafio, profissão de alto risco. Como andar na corda bamba, os artistas que se apresentam no aqui e agora. Se apresentam sem chance a edição. Somos da arte efémera como a vida é. Então no pingos de vida revelamos tanto em tanta sintese-gota-peça. Continuamos ao nível de crença elevado. Para enfrentar tsunami como o alto risco de se estar no palco se apresentando para pessoas. Elas estão esperando o sonho, ser o sonho é algo que temos que nos redescobrir e redescobrir o ser que vivemos, com as bases solidas, então podemos ter a possibilidade de tentar alcançar o terreno do viver o aqui e agora em cena. Profissão de alto risco, de desafios, prazeres tantos prazeres, tanta insanidade para o bem, a arte para libertar mentes fechadas, mentes padronizadas. Criar tantas camadas de vida, e valorizar corações e não máquinas. Nível de Crença elevado. Por pior que possa parecer estar, sempre é possível e ótimo mudar. A cada dia mudamos. Metamorfose parte da base sólida de um bom nível de crença bem elevado. Pois assim se cresce quando tudo está as mil maravilhas, e quando há dragões e Tsunami a enfrentar. Somos Rocha, somos Fortaleza, pois nossa crença no que se faz, não nos deixa fraquejar, somos sensíveis sim, somos humanos, sim, somos frágeis sim, somos orgânicos também. Mudar a cada dia, acreditar na própria metamorfose, pois evoluir em cena é mudar ao seu mais profundo. Personagens profundos e tridimensionais.

domingo, 18 de outubro de 2015

TRAGÉDIA GREGA


A estética de Aristóteles, primeiro teórico da tragédia, aponta os dois conceitos que definem o gênero: a mimese, ou imitação da palavra e do gesto, que para ser eficaz deve despertar no público os sentimentos de terror e piedade; e a catarse, efeito moral e purificador que proporciona o alívio desses sentimentos.

Tragédia é o gênero teatral em que se expressa o conflito entre a vontade humana, por um lado, e os desígnios inelutáveis do destino, por outro. A rigor, o terno só se aplica à tragédia grega ou clássica, cuja origem se confunde com o próprio teatro, mas por analogia é tradicionalmente estendido à literatura dramática de várias épocas, em que conflitos semelhantes são tratados. A tragédia surgiu na Grécia no final do século VI a.C. e esgotou-se em seu sentido genuíno em menos de cem anos. Assim, quando no século IV Aristóteles formulou a Poética, sua teoria da tragédia, o pensamento filosófico estava plenamente estabelecido e a tragédia não tinha mais lugar. Sucedeu historicamente à epopéia e à poesia lírica e se extinguiu com o advento da filosofia.

O momento histórico da tragédia corresponde a um estado particular de articulação entre o mito e a razão, em que essas categorias entram em conflito e preparam a vitória final do pensamento. Marca a transição do homem trágico, sujeito aos caprichos dos deuses, o homem descrito na mitologia e na poesia de Homero, para o homem dramático ("drama" deriva de uma palavra grega que significa "ação") ou homem de ação, cidadão político, descrito por Aristóteles como senhor de sua vontade e responsável por seus atos. A decisão trágica se dá entre os desígnios dos deuses e os projetos ou as paixões dos homens. A tragédia, portanto, exprime o debate entre o passado mitológico e o presente da pólis, ou cidade.

A palavra grega "tragédia" significa "canto do bode" e se refere possivelmente ao ritual em honra a Dionísio do qual, segundo Aristóteles, o teatro se originou. sua fonte é o ditirambo, canto executado por um coro no qual se destaca o corifeu. O rito a dionísio, no qual se sacrificava um bode, ligava-se ao culto da fertilidade e ao ciclo vegetal, e portanto ao ciclo da vida humana, condicionada pela sombra da morte e do desastre, embora aberta, no rito dionisíaco, à possibilidade de ressurreição.

As tragédias eram apresentadas ao público nas grandes dionisíacas, festivais realizados em Atenas a partir do século VI a.C. por iniciativa do tirano Pisístrato. Téspis é tido como o primeiro tragediógrafo, pois a ele se atribui a dramatização dos ditirambos, poemas narrativos cantados por um coro. O corifeu, integrante destacado do coro, teria passado a dramatizar os versos que cantava e a esboçar um diálogo com os demais integrantes.

Ésquilo, primeiro poeta trágico clássico do qual se conhecem várias obras completas, manteve o predomínio do coro, mas introduziu um segundo ator além do corifeu, o que reforçou a dramatização. Sófocles, no século V, escreveu diálogos para um terceiro ator que, como os outros dois, podia desempenhar vários papéis mediante o tradicional recurso das máscaras. A sobriedade e a grandeza das tragédias de Ésquilo e Sófocles foram atenuadas na obra de Eurípedes, o terceiro dos grandes trágicos clássicos, em favor da maior humanização dos personagens. A partir do século IV a. C., a tragédia grega , já despojada de sua função catártica, tornou-se retórica e sobrecarregada, como sucederia mais tarde também com a tragédia romana, representada por autores como Lívio Andrônico e Sêneca.

Tragédia Moderna

O gênero trágico ressurgiu na Inglaterra nos séculos XVI e XVII, com autores como Christopher Marlowe, que conferiu caráter heróico aos personagens, e Shakespeare, que expressou de forma inigualável sua visão da capacidade humana de enfrentar as forças do destino em situações extremas, embora se afastasse dos parâmetros clássicos. No século de Ouro espanhol, a tragédia foi cultivada por grandes figuras da literatura, como Pedro Calderón de la Barca. A tragédia francesa do século XVII recuperou os modelos gregos e alcançou grande profundidade psicológica com as obras de Corneille e Racine.

Uma nova espécie de tragédia surgiu no norte da Europa no século XIX com Ibsen, Strindberg e Tchekhov. Ao contrário das anteriores, as peças foram escritas em prosa e os temas adaptados às inquietações contemporâneas. A despeito dos horrores da segunda guerra mundial, que poderiam ter inspirado o drama trágico, e das obras comoventes sobre a solidão e da desolação do ser humano no teatro pós-guerra, a tendência no final do século XX era considerar o gênero ultrapassado.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

OFICINA DE INTERPRETAÇÃO, CORPO E VOZ PARA TEATRO COM MONTAGEM

Novo Método de Interpretação para o Ator/Atriz!!!
Para você ator e atriz que não se adaptam ao Sistema Stanislavski.

Use todo seu potencial artístico usando ferramentas para atuar melhor:
atuar de forma em ação única (Zen), sem medo, sem nervosismo, com coragem para mergulhar na sua atuação, com alta concentração e espacialidade, nível de crença elevado.

Exploda seu número de possibilidades de criações e transformações, do seu corpo, da sua mente e da alma que dá as personagens. Buscamos ensinar um método de atuação que sempre dá prazer ao atuar, sem conflitar entre sua vida e a personagem.

MERGULHO NO MÉTODO - BIOMECÂNICA DOS RITOS

NA PRÓXIMA TERÇA- FEIRA, DIA 13 DE AGOSTO - das 19:30 às 22:30 - Ministrado por Gustavo Merighi.

COMEÇA A NOVA OFICINA DE INTERPRETAÇÃO, CORPO E VOZ

com Montagem de Espetáculo no Final.

PRIMEIRA AULA EXPERIMENTAL COM ENTRADA FRANCA - CHEGAR 15 MINUTOS ANTES E LEVAR ROUPA PRETA PARA ENSAIO -


MERGULHO NA Biomecânica dos Ritos & Teatro Fractal DE 11 DE AGOSTO A 03 DE NOVEMBRO - No Teatro Espaço Confraria


Ministrado pelos atores MENTORES MADDAH RAVI (mastermind) formados no Método Biomecânica dos Ritos & Teatro Fractal criado por
Janssen HUGO LAGE

ATORES MENTORES:

Marjorie Gerardi
Gustavo Merighi
Jorge Mesquita
Arthur Alavarse
Lucas De Medeiros Scalco
Leandro Borges

UMA PRODUÇÃO
Confraria Dos Ritos


OS PRIMEIROS 13 RITOS (MOVIMENTOS DE REPETIÇÃO PSICOFÍSICOS)

MATRIZ
METAMORFOSE
ESFERA
MOSCA
JOGO
MADA
RAVI
INVISIBILIDADE
ROTA
ABISMAL
ESPIRAL
SERPENTE
RATO